FISIOTERAPIA E OSTEOPATIA NAS DISFUNÇÕES DO PAVIMENTO PÉLVICO

FISIOTERAPIA E OSTEOPATIA NAS DISFUNÇÕES DO PAVIMENTO PÉLVICO

 _Tem dificuldade a urinar, vontade ou necessidade inadiável de urinar ou fá-lo mais de 6 vezes por dia? Tem tendência a perder algumas gotas quando ri, tosse, corre ou salta? Tem sensação de esvaziamento incompleto da bexiga?
_Tem dificuldade em defecar (obstipação), ou urgência, ou incontinência fecal?
_Sente que tem dor na vulva ou na barriga durante ou após a ato sexual? Tem falta de lubrificação?
_Tem ejaculação precoce ou disfunção eréctil?
_Tem sensação de peso dentro da vagina, nomeadamente ao final do dia?
_Tem dores pélvicas, sensação de formigueiro na região ginecológica, dores na vulva, ânus, cóccix ou púbis?
SE SIM ESTE TEXTO É PARA SI:
As disfunções de pavimento pélvico são ainda pouco faladas, mas correspondem a um verdadeiro problema de saúde pública. Estas disfunções podem manifestar-se de diversas formas: incontinência urinária (perda involuntária de urina), incontinência fecal (perda involuntária de fezes sólidas ou líquidas, ou gazes), prolapso dos órgãos pélvicos (queda ou descida de um ou vários órgãos), ou disfunções sexuais (dores durante o ato sexual, disfunção eréctil, ejaculação precoce…).
O pavimento pélvico ou períneo é formado pelo conjunto de músculos, ligamento, fáscias e nervos, que se localizam internamente na base da pélvis, e que sustêm a bexiga, o útero e o recto (parte final dos intestinos). Estas estruturas que têm uma importância fulcral no bem-estar dos indivíduos, influenciando de forma directa a sua qualidade de vida, sendo que permitem a continência urinaria e fecal, influenciam directamente a performance sexual, e têm papel crucial na manutenção de uma boa postura.
Um estudo feito pela Universidade do Porto recentemente revelou que um quinto das mulheres com mais de 40 anos sofre de incontinência urinária, mas que apenas 5% dessas mulheres estão diagnosticadas. A incontinência urinária é vista como um problema que afecta mulheres mais velhas e com vários filhos, mas estudos recentes revelam a perda involuntária de urina por parte de atletas e nulíparas (mulheres que nunca pariu).
São inúmeras as causas e os factores de risco que predispõem a disfunções do pavimento pélvico, nomeadamente a obesidade, a gravidez, o parto (via vaginal ou cesariana), a menopausa, a obstipação crónica, o tabagismo, a tosse violenta , o uso de drogas,  os esforços físicos pesados, desportos de impacto (corrida, saltos, etc), cirurgias abdominais ou pélvicas,  maus hábitos posturais, e comportamentos desajustados (não ingestão de água, retenção da urina ou das fezes durante muitas horas, realização pressões abdominais durante a micção e a defecação, etc).
É importante intervir antes do aparecimento dos sintomas, para isso é necessário eliminar ao máximo os factores de risco, fortalecer os músculos do pavimento pélvico com regularidade.

Reabilitação do Pavimento Pélvico no Pós-Parto:
Em certos países desenvolvidos como a França e a Bélgica, a reeducação do períneo é prescrita sistematicamente às mulheres quando estas saem da maternidade sendo que esta reeducação é indispensável para reforçar o tónus da região perineal que se encontra diminuído após o parto pelas visas naturais.
Idealmente, no pós-parto, a partir da 6 semana, todas as mulheres deveriam realizar uma avaliação funcional do períneo, para avaliar o tónus muscular, a capacidade de contrair e de relaxar eficazmente os músculos do pavimento pélvico, as cicatrizes, a dor. Antes disso, é importante que a mulher evite esforço físicos ou actividades desportivas, abdominais clássicos, pois aumenta a pressão intra-abdominal sem que o períneo esteja pronto a suportar essa carga. Além disso é importante que seja feita uma avaliação abdominal, verificar se existe diástase do recto anterior do abdómen, e reeducar os abdominais e a região pélvica.

No Instituto de Terapias do Lago, a sua Fisioterapeuta e Osteopata especializada em disfunções do pavimento pélvico intervém na prevenção e no tratamento das disfunções do pavimento pélvico, através de um diagnóstico minucioso e de abordagem individualizada. O tratamento é conservador, e visa reeducar o controlo e a consciência do pavimento pélvico, restabelecendo o equilibro da cintura abdomino-lombo-pélvica.

Marque já a sua consulta e não hesitem em contactar para mais informações através dos números: 917309432 , 226175617 ou 919198847.

Mélanie Marinho
Fisioterapeuta e Osteopata

Docente convidada na Universidade CESPU – Instituto Politécnico de Saúde do Norte, Escola Superior de Saúde do Vale do Ave 

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